A presente proposta para a extensão do Museu de Viena tem como objectivo a preservação do edifício existente revestindo-o com uma pele que marca um novo percurso público na cidade.

O objetivo principal é propor uma nova solução urbana, através da extensão da própria praça de Karlsplatz até o topo do museu.

Após uma análise de museus existentes, entendemos que a ideia de circulação contínua interior poderia ser aplicada no exterior do nosso museu.

Através da criação de uma rampa dupla que contorna do museu , fomos capazes de separar um caminho privado ( relacionado com as exposições do museu ) do público ( que transportaria o público de Karlsplatz até ao topo do museu). A ideia de envolver o edifício antigo com um “casulo” contemporâneo, percorrível , dá um novo carácter ao local , como se ao caminhar em torno do museu se estivesse a conhecer a cidade…

O estúdio televisivo da PULS4 , surge da associação espacial de três formatos  de transmissão diários  diferentes (manhã, tarde e noite), possíveis num único espaço.

A parede de vídeo panorâmica permite uma liberdade ilimitada, configurando o olhar dentro de um diapositivo comum.

As formas presentes no estúdio, nos vários painéis e mobiliário apresentam um design desenvolvido segundo uma linguagem arquitetónica liquefeita, que reflete o fluxo contínuo de informação.

O Museu de  Arte Moderna de Buenos Aires apresenta-se como um organismo escultural que interage com o caminho beira-mar e estabelece uma transição contínua entre Fragata Sarmiento e Puente de la Mujer.

O projeto assenta na procura de uma solução urbana qualitativa  para este espaço de trânsito: uma passagem que funciona simultaneamente como um espaço museu. Portanto, uma passagem pela arte.

Desenvolvido com uma geometria infinita, o BA.AM oferece um caminho contínuo, através das suas múltiplas plataformas rejeitando configurações de organização padrão da maioria dos  museus,  abrindo-se a novas formas e dimensões de obras artísticas.

O BA.AM também permite aos seus curadores total liberdade para potenciar vários tipos de exposições, entendendo que a arte não tem mais limites na sua expressão, nem no seu espaço de exibição.

O Bridge Museum of Urban Art é uma estrutura que fornece a passagem sobre o Amstel e opera como um lugar de exposição de arte contemporânea.

O objetivo principal recai na proposta de uma solução urbana que é capaz de “ser” uma galeria de passagem, mantendo um fluxo eficiente de tráfego.

Arte Urbana, como pinturas ou graffitis, geralmente  presentes nas arcadas debaixo de pontes/viadutos, são tratados  aqui com devida legitimidade dignificando esta expressão artística exposta a um nível superior.

A ponte provoca ainda o debate  e reflexão sobre o conceito de museu ao ar livre, e acessível a todos; em contraste com o entendimento mais tradicional de um espaço fechado em que as pessoas têm de pagar para  aceder, como acontece no Hermitage Amstel cuja entrada está exatamente numa das extremidades desta ponte.

Como foi dito inúmeras vezes antes, o cinema tem tudo a ver com acção, vida e a arquitetura em movimento.

A essência cinematográfica da experiência arquitetónica no Cinema Pushkinsky é trazida pela combinação do passado, futuro e das dinâmicas entre os ambos.

Esta proposta evoca o imaginário numa fachada em constante transformação, que estabelece a comunicação com a cidade e as pessoas. A condição de metamorfose orienta a ação em múltiplas possibilidades de visualização e usos. Além de ser um meio publicitário, a nova fachada é auto-sustentável e ecológica.

A estrutura cúbica é suportada por um sistema, que sobe e desce nos diversos pontos de entrada. A entrada pelo parque é o acesso exclusivo  em  noites de estreia e eventos especiais, enquanto as entradas laterais funcionam diariamente.

As três faces cúbicas compõem uma fachada inovadora, sempre em movimento, sempre diferente. Experienciando vida projetada na arquitetura.